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Mostrando postagens de março, 2015

Como se o mundo fosse acabar.

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Vamos pegar o carro e sumir no horizonte Como nunca fizemos Ouvindo sertanejo, tudo bem E um poucos das minhas músicas desconhecidas (para você) Vamos cantar alto e loucamente Como se amanhã o mundo fosse acabar Vamos fingir que não precisamos de um emprego Ou que nossos bolsos estão cheios de dinheiro E nos preocupar apenas com nossos corações,  que estão cheios de amor Vamos ser felizes como se não houvesse mágoas em nosso peito  Ou cicatrizes em nosso olhar Vamos parar em uma praia deserta Como se o mar fosse só nosso Deitar na areia, olhar as estrelas, esperar a lua ficar cheia, o sol se levantar Vamos fugir das nossas vidas  Como se elas não existissem no singular. 

Clichê

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Eu faço um poema clichê mais uma, não a última das vezes para dizer coisas guardadas aqui na alma, no fundo do coração para soltar as raízes das dores profundas que se fincaram nas artérias, ventrículos e cavidades. Com palavras repetidas contando a mesma história de um amor tão despedaçado e triste falando esse desperdício de amar. Tecendo esperanças bobas de que um dia a caneta vai escrever sobre alegrias perenes, eternas não somente a respeito de espaços vazios cada vez maiores e sombrios. Imaginando um mundo novo com uma história mais bela feliz não só por um dia, mês ou ano mas por segundos a fio até que haja cabelos brancos. Querendo dizer palavras sobre velhinhos sentados no banco da praça conseguindo apenas escrever meias verdades sobre meus olhos marejados e sozinhos e minhas vogais aleatórias e sempre mais mudas.