Toda a argamassa no chão, e os tijolos por ela unidos. Os pedaços de pau que sustentavam as telhas, as quais, por sua vez, eram cobertas pelo gesso, para que tudo fosse mais bonito. Apesar de eu preferir mais feio, porque, assim, consigo sentir as gotas em dias de chuva, também gosto de ouvir o barulho, mesmo quando tem trovões. Pois tudo se foi ao chão, assim como devia ter ido a construção dentro dela. Viu aquela que estava ali fora desmoronada, deitada aos pés do asfalto, servindo de matagal, pois já até cresciam ervas daninhas, embora não houvesse flores, nem mesmo rosas. No interior, muita coisa tinha caído também, podemos dizer que restava quase nada, mas ainda havia algumas que ela regava quando lembrava. E esquecia... mas gostava tanto de flores, de todas as cores, que não queria deixá-las morrer, ou de fome, ou de sede, - que é quase a mesma coisa quando se trata de seres com pétalas -, mas, muito menos, que caíssem por falta de amor. E as amava, em vez de deixar que segu