O amor.

Uma vez eu vi, apesar de já ter lido e visto outrora, mesmo já tendo vivido... E concordei: Que o amor é a melhor coisa do mundo - quando se pode estar com a pessoa amada; do contrário, não há dor que ultrapasse aquela que é sentida pela falta do amor, de amor... Um vazio imenso, profundo, latejante, como se tivesse arrancado seu próprio coração, é assim. E é impossível dizerem, cientificamente, que o coração não tem nada a ver com o amor. Pois ele é o próprio local onde esse sentimento mora, é ali que se sente... a falta, a saudade, a dor da perda. É ele que bate quando vê - ou com outra pessoa -, ou quando não vê. Meu coração me dita palavras, maioria das vezes, tristes palavras, ele sente, mais intensamente, a dor que a alegria de amar. Ele grita o amor para que eu ouça, quase me forçando a escrever a dor dele. Engraçado, foi o que eu pensei, quando ouvi aqueles personagens falando que o amor era o feitiço mais poderoso, embora não vivamos num mundo de mágica, mas eu compreendi que parece mesmo algo fora do comum, extraordinário, inexplicável, digo, até, incompreensível. Ninguém sente quando quer, ninguém para de sentir, não tem remédio, substituição... "Coisa" mais estranha que já se inventou, e mais bonita. Pensei nisso agora, não sei porque nem se sinto, talvez foi o coração gritando outra vez, só que mais alto agora, para que eu ouça, porque nunca mais o ouvi.

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