Invictus


Eu assisti ao filme Invictus ontem, que é muito bom, mas melhor do filme é o poema,que tem nome igual ao do filme e foi escrito pelo poeta inglês Henley, do qual, confesso, eu nunca tinha ouvido falar. De qualquer forma, é uma das coisas mais bonitas que eu já li. E acho que não pode existir poema melhor no mundo que exprima a vida do Mandela. E eu também acho que todo mundo devia assistir, nem que seja só à parte que o Matt Damon (o capitão do time de rugby da África do Sul) vai aonde o Nelson ficou preso por 27 anos e fica olhando para o pano no chão sem colchão em que ele dormia e para as pedreiras(tipo umas pedreiras,não sei se são) onde ele trabalhava, e ele percebe que, mesmo depois daquilo tudo, Mandela saiu pronto para perdoar todo mundo e tentar mudar o país. Nessa hora que passa o poema, que era lido sempre pelo Nelson para superar as dificuldades. Pois é, se o filme queria passar uma mensagem, pra mim, foi passada. A mensagem, eu acredito que seja o próprio poema:

Sob o manto da noite que me cobre,
Negro como as profundezas de um polo a outro
Eu agradeço a todos os deuses
Por minha alma invencível.

Nas garras ferozes das circunstâncias
Não me encolhi nem derramei meu pranto.
Golpeado pelo destino
Minha cabeça sangra,mas não se curva.

Longe deste lugar de ira e lágrimas
Só assoma o horror das sombras
Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
E me encontrará sempre destemido.

Pouco importa quão estreito seja o portão,
Quão carregado de castigos o pergaminho,
Sou senhor do meu destino
Sou o capitão da minha alma.



Não é uma das coisas mais bonitas que já escreveram? Toca o fundo da alma.



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