Sentir.
Palavras fluindo, dotadas de vontade própria,
os milésimos de segundo pairando no ar,
inertes, atônitos, inesperados.
A necessidade emergente, idosa e idônea,
de enxertar todos os sinais para dentro de si.
Engolir, inspirar, enfiar.
Respirar e fingir,
controlar o espírito inquieto e neurótico
que ali existia,
amarrá-lo em camisa de força, escondê-lo,
afastá-lo da vista.
Para que tudo pareça normal,
como sempre fora.
Para que a vida pareça a mesma,
apesar da mudança irreversível que sofrera.
Não transpareça, não mostre ser o que é,
equilibre-se nessa corda bamba do sentir.
Não caia.
os milésimos de segundo pairando no ar,
inertes, atônitos, inesperados.
A necessidade emergente, idosa e idônea,
de enxertar todos os sinais para dentro de si.
Engolir, inspirar, enfiar.
Respirar e fingir,
controlar o espírito inquieto e neurótico
que ali existia,
amarrá-lo em camisa de força, escondê-lo,
afastá-lo da vista.
Para que tudo pareça normal,
como sempre fora.
Para que a vida pareça a mesma,
apesar da mudança irreversível que sofrera.
Não transpareça, não mostre ser o que é,
equilibre-se nessa corda bamba do sentir.
Não caia.
li em algum lugar, não lembro onde que o homem tem que ser o que aparenta.
ResponderExcluir